Vendo esses balões parece que todos se tornam criança novamente... e param pra admirar...
“A Vida”, “O Balão” e “O Pássaro”
Já não sei se a este tempo pertenço
Porque não sinto esta vida a passar
Vejo-me aqui neste mundo suspenso
Sem um qualquer lugar onde aterrar
Estou atado por um delgado cordão
Distendido no limite da sua largura
Deixei de ser gente para ser balão
No antojo dessa mão que me segura
De pássaro livre eu vou-me disfarçar
Soltando-me por fim desse barbante
Com asas postiças e anseio de voar
Vejo-me fluir misturado com o vento
Planando livremente naquele instante
Sem corda, sem dono, sem sofrimento
John E. Contreiras
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