domingo, 11 de novembro de 2012

A FORÇA DE DEUS ESTÁ NA NATUREZA QUE TEMOS O DEVER DE PRESERVAR E AGRADECER SEMPRE



“EM TODOS OS MOMENTOS DA MINHA VIDA,A FORÇA DE DEUS ESTÁ EM MIM E ELA TEM O PODER DE ME ELEVAR ACIMA DE, TUDO O QUE ME OPRIME” – De um estimado amigo morador de João Pessoa tentando me ajudar com suas palavras e experiências de vida, a ter sempre PENSAMENTOS POSITIVOS.



Pensamento elaborado nas proximidades do Cabo Branco, o ponto mais setentrional do Brasil, diante do mar azul e verde esmeralda da ecológica e florida capital da Paraíba, num passeio de fim de semana, pleno de reflexões sobre a vida e seu valor.



B L O G






Blog da Saudade

Dos caminhos percorridos e a percorrer

Da oração

Do silêncio

Dos destinos a se cumprir nesta vida

Dos encontros e desencontros

Das lembranças

Da sensibilidade em busca de outras

Da imaginação

Da poesia

Da memória

Blog do que ficou para sempre em nossos corações.

Do que ainda resiste, neste mundo cheio de mudanças.

Blog da felicidade que não há prêmio da MEGA SENA que compre!



NERVOSA & NERVOSO



Ficou tão nervosa que acabou ficando quase pelada na frente do farmacêutico (nervoso idem!) que ia lhe aplicar uma simples injeção no bumbum contra gripe, naquela saleta atrás da farmácia. Sentimento de culpa, pudor, medo, desejo e solidão, tudo junto, numa terrível mistura. As dores e vacilos de uma solteirona, cheia de manias. Com o sexo reprimido ainda aos 40 anos! Tem jeito?!



O AMOR SEMPRE VENCE



1928; na Fábrica de Meias Victória, no Brás. A tecelã Catarina amava, escondida, o seu jovem patrão, Abdel, filho do dono, recém chegado do Líbano. Amor correspondido, mas com barreiras de preconceito. Tudo muito novo para o jovem imigrante que veio decidido em “fazer a América” no Brasil. Enquanto rolava o romance secreto dos dois pombinhos os teares zuniam num ritmo frenético dia e noite tecendo meias e mais meias pois “São Paulo não pode parar”, dentro desta sinfonia industrial ininterrupta, marca registrada do chamado progresso paulista. Pelo mundo afora o amor também não pode esperar.



Mesmo no recôndito de algum almoxarifado, naquela Paulicéia desvairada retratada por Mário de Andrade nos anos 20, no ritmo do Charleston e da fama de imigrantes bem sucedidos como os Matarazzo. Anos depois, em 1954, no 4º. Centenário, vamos ver o casal de amantes donos de um verdadeiro e grandioso império fabril, morando num dos mais elegantes apartamentos da Avenida Paulista, freqüentando o “must” da alta sociedade paulistana quatrocentona.



CAMELÔ






Um camelô diferente? Vende DVDs de filmes antigos, geralmente faroestes com grandes artistas do passado, em preto e branco e alguns coloridos. Filmes da Metro. Gary Cooper, Robert Mitchum, Alan Ladd, Ava Gardner, Susan Hayworth e outros. Dá matéria? Filmes que só passavam nos cinemas .Quer conferir? É só passar na rua Barão, logo no começo.

E dá lhe saudades cinematográficas nos velhos corações dos cinéfilos

HORA DA SAUDADE



Na Rádio Nacional do Rio de Janeiro, uma música de Noel Rosa. Margareth olhava a lua e as estrelas, no céu daquele distante subúrbio, da ZN carioca. Fim de domingo qualquer,em 1964, numa varanda de uma casa construída pelo pai em 1940, Verão, no calor da noite, ela pensava por que tinha ficado solteirona?! As pessoas passavam na calçada voltando do cinema, o único do bairro, exibindo o filme “Um Bonde Chamado Desejo”, do americano Tennesse Williams, com Marlon Brando e Vivien Leigh no auge de sua juventude e talento.

Por onde andará Adilson, o único namorado perdido em Andaraí há muitos anos atrás?Que fim levou?!

O DIABO VIAJA PARA O SUL



Estranha, aquela pessoa que se aproximou de mim, num banco de um ponto de ônibus, no centro. Adulto já, na faixa dos 40 anos,cabelos compridos meio grisalho, branco, rosto vermelho. Dizia que ia matar o irmão, perguntando o que eu achava disso?!

Meio assustado, respondi que era uma coisa muito pessoal. Mochila nas costas estava indo para a rodoviária. Revoltado, com alguma briga familiar naquele domingo. Se o tal irmão fosse atrás dele, no Sul, ele o mataria.... Qual motivo? Sabe-se lá! Dramas anônimos de uma cidade crescendo vertiginosamente, como São José dos Campos, na solidão de um domingo, por volta das 14 horas.

PEDREIROS






Alicerces para toda uma vida, nas casas feitas por eles, verdadeiros mestres de obras. Construtores conhecidos na cidade, disputados por todos que queriam e querem ter casas bem sólidas e bonitas. Ontem, hoje e sempre. Salve o pedreiro, Salve!Salve! Tem um Dia especial para eles? Será?



CASAMENTOS MEMORÁVEIS NA IGREJA MATRIZ DAS CIDADES DO VALE













Eram verdadeiros acontecimento sociais, com pompa e circunstância. Contos de fada. Músicas solenes como a famosa Ave Maria de Gounoud. Lágrimas de felicidade dos noivos, padrinhos, madrinhas, parentes e convidados.




Em Jacareí, carros luxuosos chegavam trazendo a noiva, com aquele vestido deslumbrante. Todos faziam óooo! Sendo alvo de olhares e comentários gerais, por causa do modelo escolhido, tradicional ou com toque de modernidade, sempre muito chic. O buquê de flores, detalhe inesquecível. Lágrimas dos pais, dos padrinhos e dos amigos e amigas dos nubentes. O noivo, caso a parte, mesmo que não fosse tão bonito, parecia um príncipe naquele momento.



As crianças, componentes da cerimônia, menina e menino, pareciam tão angelicais, plenos de doçura, embora nos cotidianos fossem verdadeiros diabinhos a atormentar seus pais com suas travessuras. Em todas as novelas na TV (sempre a Globo, a poderosa, mostra casamentos dos protagonistas nesse cenário deslumbrante e inesquecível!).



Carros antigos como um toque de nostalgia, começaram a ser usados de uns tempos para cá. Lá pelas tantas, o casal partia em Cadilacs, para a Lua de Mel, tendo atrás aquele arrastão de latas – recém casados rumo a Poços de Calda, São Lourenço ou Rio de Janeiro,etc.



J. Domingues, cantor já falecido abrilhantava, com sua voz cristalina e poderosa e coral essas cerimônias de gala religiosa e profana ao mesmo tempo.



Na igreja todos os candelabros ficavam acesos enchendo o ambiente com muita luz, fora a dos fotógrafos registrando o acontecimento. A decoração da igreja, sempre com muitas flores brancas também era alvo de comentários durante semanas.



Muita fartura nos comes e bebes. O bolo nupcial, acima de 4 andares era uma atração a parte.O bolo, doces e salgados eram feitos pelas conhecidas doceiras da cidade. Os bufês começaram a surgir depois. Os convidados trajavam roupas finíssimas, a rigor.



Tudo muito chic, acontecimento social difícil de se esquecer... Pura nostalgia histórica a ser resgatada em uma possível reportagem de época.