sábado, 11 de setembro de 2010

Pesquisa inédita: Egoísmo e altruísmo humano em grandes tragédias.



Pesquisa inovadora esta sendo feita por professores Australianos mostrando o comportamento de grupo de pessoas durante grandes tragédias. Pesquisadores estão analisando o egoísmo e o altruismo humano em "situações de vida ou morte e o sentido de tempo na sobrevivência em desastres que chocaram o mundo no século XX e no inicio desse século XXI". As pesquisas estão sendo publicadas em revistas ciêntíficas especializadas afirmam os autores.
Analisaram inicialmente dois grandes naufrágios ocorridos em 1912, o do TITANIC e em 1915, do transatlântico LUSITANIA.
O primeiro levou quase 3 horas para afundar, enquanto o segundo levou 15 minutos. "As mulheres e crianças tiveram sorte muito melhor no Titanic, enquanto que no Lusitania os homens só pensaram em si mesmos. No Titanic, os homens tiveram mais empenho para salvar mulheres e crianças". Isso ocorreu por um motivo-chave, segundo a pesquisa: O TEMPO.
A principal conclusão da pesquisa é que "quando você precisa agir muito, muito depressa, os instintos humanos são muito mais rápidos do que as normas sociais". Os dois grandes navios se enquadraram na pesquisa porque a estrutura dos passageiros e da tripulação eram semelhantes e os naufrágios ocorreram relativamente próximos no tempo. As diferenças surgiram depois de um exame minucioso dos indices de sobrevivência.

No Titanic a pesquisa descobriu que as crianças tiveram chance de quase 15% de sobreviver aos adultos, enquanto que no Lusitania essa probabilidade foi 5,3% menor. As mulheres, no Titanic, tiveram 53% mais chance de sobreviver aos homens, enquanto que no Lusitania foi de 1,1% menor.
A dedução segundo a pesquisa "é que no Titanic os homens se esforçaram para ajudar as mulheres e as crianças". As pesquisas continuam analisando em desastres recentes, como nas duas torres gêmeas do World Trade Center, em Nova Iorque, o comportamento de grupos e o relacionamento interno desses grupos. As pesquisas avançam ainda mais analisando o papel das mensagens de texto, como as enviadas por pessoas com celulares que ficaram presas nas duas torres no dia 11 de setembro de 2001.
Nos textos, frizam os pesquisadores, "as pessoas procuravam transmitir seu amor aos parentes e tentavam solucionar questões difíceis demonstrando muita fé em Deus".
Acho que deveriam fazer, no Brasil, pesquisa idêntica analisando situações de vida ou morte onde os relacionamentos pessoais sobre grande pressão podem fazer uma diferença crítica, como nos incêndios dos edificios Andrauss nos anos 70, no Joelma, nos anos 80 em São Paulo, ou no afundamento do "Bateau Mouche", no Rio de Janeiro, no Reveillon de 1990, mostrando o comportamento de pessoas (homens e mulheres) para ver como estamos em termos de egoísmo e altruismo.


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