quinta-feira, 9 de junho de 2011

Companhia de Inverno

Indispensável mesmo é o Fondue, nas opções doces e salgadas, na versão romântica pode ser com morangos e chocolates...

ou o tradicional com os queijos: Gruyère e Emmental.



Assistir um bom filme, enrolado sobre o Edredon e comendo pipocas... uma dica:
"NOSSO AMOR DE ONTEM."







Um belo passeio em Campos do Jordão


Degustar um bom Vinho







Canja de Galinha

Estudos científicos comprovam os benefícios da canja de galinha. Essa deliciosa receita também é fácil de fazer.

Ingredientes:

- 500g de coxas de frango sem pele

- 1 litro e 750 ml de água filtrada (7 xícaras)

- 1 folha de louro

- 8 dentes de alho

- 2 colheres (chá) de sal grosso

- salsa e cebolinha desidratada

- ½ xícara (chá) de arroz

- 3 cenouras

Preparo:

Numa panela grande, colocar o frango, á agua, o louro, os dentes de alho cortados ao meio e 1 colher de sal. Ligue o fogo e deixe cozinhando por cerca de 15 minutos. Conforme a água ferve, uma espuma se formará na superfície. Retire a espuma com uma colher grande.

Quando o frango estiver quase completamente cozido, adicione o arroz escolhido e lavado, as ervas desidratadas e o restante do sal. Cozinhe até que o arroz esteja quase cozido (cerca de 10 minutos).

Acrescente as cenouras cortadas em rodelas finas e o restante do sal (1 colher de chá). Quando a carne do frango começar a soltar do osso, desosse as coxas e devolva a carne para a panela. Quando a cenoura estiver cozida, desligue o fogo.

Sirva quente, regado com um fio de azeite extra-virgem e acompanhado de torradas.

Rendimento: 4 porções

Dicas:

- Descasque as cenouras com um descascador de legumes bem afiado. Corte em fatias com um fatiador manual ou use a lâmina de fatiar do processador de alimentos.

Neste final de semana 10, 11 e 12 de Junho acontece em Jacareí-SP, o 8º encontro de Espiritismo. Dia 10 na sexta-feira na Câmara Municipal apartir das 19:30hs. E no sábado e domingo apartir das 09:00hs no Pátio dos Trilhos e na Sala Mario Lago. o evento comemora o 150 anos de "O livro dos Médiuns", de Allan Kardec.


REFLEXÃO:
"A maioria das pessoas imagina que o importante no diálogo é a palavra.Engano, e repito: o importante é a pausa. É ma pausa que duas pessoas se entendem e entram em comunhão.
Nelson Rodrigues

COMENTÁRIO:
Notável a edição Nº143 da revista de bordo:"Na Poltrona", do grupo Itapemirim, que dá várias dicas de viagens do sertão ao litoral do Brasil, principalmente para quem pretende viajar nas próximas férias de Julho, vale a pena vocês conferirem, Acessível no guichês da Companhia nas Rodoviárias.
(exemplares distribuidos gratuitamente)

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Reflexão

"AMIGO, PARA MIM, É A PESSOA COM QUEM A GENTE GOSTA DE CONVERSAR DE IGUAL PARA IGUAL, DESARMADO".



Guimarães Rosa

Sugestão de Leitura

Na Folha de São Paulo no último domimgo 15 de maio de 2011, na coluna Tendências e Debates: MAIS TEMPO PARA AS FLORESTAS- de Marina Silva- ex-ministra do Meio Ambiente.

Também na Folha, no dia 1º de Maio,domingo, Gilberto Dimenstein, em: Um Bairro Redesenha o Futuro, comenta sobre um programa inedito de Gestão Educacional no Harlen, um bairro populoso de New York, que esta tranformando a vida dos jovens e dos antigos moradores.

E na Folha de São Paulo no último domimgo 15 de maio de 2011, Gilberto Dimenstein, em:Laboratório de Felicidade, comenta que os cientistas de comportamento social estão dando caráter cientifico a práticas como o meditação para que as pessoas sejam mais felizes.

Eu descobri recentemente em passeios ao distrito joseense de São Francisco Xavier que a felicidade pode estar bem próximo de nós. A paisagem é majestosa em todo o itinerário. Voltei, nas duas vezes, com o coração renovado e as emoções em ordem,pois a localidade é muito bonita e acolhedora. Programações culturais da Fundação Cultural Cassiano Ricardo completam o passeio. Ribeirões, cachoeiras , cascatas e vales dão uma varredura em nossas amarguras cotidianas.É um lugar sagrado e com uma natureza pródiga, no que a Serra da Mantiqueira tem de mais belo e profundo. De São "Xico", pode se ir até Monte Verde, outro lugar maravilhoso.
São Francisco Xavier é reduto de calmaria na serra...

Chega o inverno e encontrar um lugar tranquilo para curtir o frio se tornou uma tarefa complicada, já que muitas cidades serranas estão cada vez mais badaladas. Para os que preferem o silêncio à agitação, o distrito de São Francisco Xavier, em São José dos Campos (SP), é uma opção. Ele tem clima de povoado pacato do interior e natureza exuberante, já que 90% do território se encontra em área de preservação ambiental.

Localizado a 157 quilômetros de São Paulo, "São Xico", como moradores apelidaram o vilarejo, conta ainda com muitas cachoeiras e rios. Entre elas está a de Pedro David (15 metros de altura), que tem acesso público e é apropriada para banhos por ter uma piscina natural. Já a do Roncador é a mais alta da região, com 45 metros. Além disso, os rios próximos da serra do Selado são propícios para a prática da canoagem.

Caminhadas, cavalgadas e montanhismo também têm espaço na vila. A variedade de montanhas e picos, como o Selado (2.082 metros de altitude) e da Pedra Redonda (1.925 metros), é um prato cheio para quem adora fazer trilhas e fãs de turismo ecológico. Em dias mais claros, é possível também avistar cidades próximas, como Monte Verde e Joanópolis. Para quem não se contenta em ficar em terra firme, a cidade também tem uma rampa de voo livre para saltar de asa delta.

Apesar de o turismo ser uma atividade relativamente nova em São Francisco Xavier, a infra-estrutura para o setor tem um bom grau de desenvolvimento, com pousadas para diversos bolsos. Além disso, a praça Cônego Antônio Manzi, principal da cidade, reúne restaurantes, lanchonetes e cafés.


"PERTENÇO A UMA GERAÇÃO QUE VIU EXPLODIR A POTENCIALIDADE DA COMUNICAÇÃO HUMANA NO PÓS GUERRA -1945 - POR ISSO,CADA VEZ QUE ABRO O COMPUTADOR,TENHO A IMPRESSÃO DE QUE VOU DETONAR UMA BOMBA ATÕMICA QUE PODE SER INOFENSIVA, QUE NADA OU MUITO DESTRÓI.MAS QUE ME INTRODUZ NUM MAR DESCONHECIDO E MUITAS VEZES MACABRO", Carlos Heitor Cony

O Tapete Persa

Nos fundos de uma pequena loja de armarinhos localizada na principal praça da minha cidade havia um grande tapete persa, relíquia trazida do Líbano pelo dono e guardado com muito carinho numa parede branca. Eu tinha pouca noção de sua importância pois, com apenas 13 anos, o que eu sabia de tudo. Nada! Começava ainda aprender sobre o mundo, seu tamanho e as maravilhas e os mistérios que ele guardava. E também suas misérias. Não me falha a memória, depois de tanto tempo, mostrava um harém, odaliscas lânguidas, um sultão fumando narquile e admirando a dança do ventre de uma delas, com um véu sobre o rosto. Ao lado dos almofadões de seda, uma lamparina acesa brilhava. Na paisagem externa da tenda havia ainda um majestoso cavalo árabe branco montado por um príncipe trajando um rico manto cravejado de pérolas, diamantes, esmeraldas, rubis e muitas outras pedras preciosas.
Na faina diária de limpar a loja, tirar o pó e recolocar no seu devido lugar rolos e mais rolos de tecidos caros, pouco tempo tinha para apreciar aquilo, que hoje sei, é uma preciosidade. Era um tapete persa da mais alta qualidade e tradição. Começava ali, quase sem noção, o meu aprendizado das artes e da própria vida. Não foram poucas as vezes que eu surpreendia o “seu” Madhyd chorando, emocionado, diante daquele enorme tapete, balbuciando palavras em árabe, mas para mim totalmente incompreensíveis. Imaginava que ele deveria estar sentindo uma devastadora saudade de sua terra distante, o Oriente Médio, de onde veio para o Brasil, bem jovenzinho ainda. Foi ele e sua família quem me deu o meu primeiro emprego.
Uma de suas filhas, Samira, viajava com frequência para a França e de lá para Beirute, conhecida, na época, como “a Paris do Oriente Médio”. Falava francês e nos encantava com suas aulas naquele grande colégio, na rua Barão. Para nós alunos da noite, ginasianos, ainda imberbes, era um raro privilégio. Eu me sentia cosmopolita já vivendo em qualquer lugar do mundo. Sonho e mais sonho. Com muito orgulho eu dizia para meus colegas que trabalhava na loja do pai dela.
Mostrava para eles, boquiabertos e com os olhos arregalados, folhetos turísticos da Air France mostrando os roteiros que a nossa professora seguia do Brasil a Paris e de lá para Beirute. Eu sempre encontrava vários destes folhetos jogados num canto qualquer da loja. Eu os lia com sede de saber e de aventura. De São Paulo ( Congonhas), num Superconstelation, o vôo ia até o Galeão, no Rio ( hoje Aeroporto Internacional Tom Jobim). A última parada era em Recife, para depois cruzar o Oceano Atlântico (Ilhas Canárias), depois Lisboa, em Portugal e, finalmente Paris. Tudo muito chic. Mas era diferente da rapidez de hoje, nos aviões a jato. A viagem era muito demorada. Uma aventura grandiosa, eu imaginava!
Lá pelos meus 17 anos, ainda no ginásio, eu e meus colegas ficamos sabendo que iríamos ter aulas de francês com uma nova professora. De São José dos Campos. Tinha se formado recentemente na Sorbonne, em Paris e que tinha, em seus 30 anos, grande bagagem cultural. Conhecera praticamente todos os grandes museus da Europa e, moderníssima para a época, trajava–se perfeitamente, como a musa do Existencialismo, Juliette Grecco, fã de carteirinha, portanto, dos filósofos e escritores franceses Jean Paul Sartre e Simone de Beauvoir.



Ah! Praquê! Logo depois de suas primeiras aulas, já éramos todos, perdidamente existencialistas, com náuseas do mundo, de braços dados também com Jack Keruak, geração beatnik, tudo junto e misturado, apaixonados por Caetano e Gal e etc, que no Brasil formavam a galera do Tropicalismo. Não perdíamos uma apresentação dos Festivais de MPB, na TV Record, no aparelho preto e branco ainda, mais próximo do Colégio onde, com permissão da dona da casa, mãe de uma das alunas, vivíamos eternamente apaixonados, com profundas olheiras existencialistas, de tanto contestar o mundo, mesmo que de certa forma, ingenuamente, querendo mudar o velho pelo novo, introduzindo novos valores e comportamentos. Agíamos todos como se tivéssemos descoberto o segredo entre a vida e a morte, embora precocemente!
Helena Kalil se misturava com a gente e costumava voltar tarde prá casa, nas noites de sexta–feira, após suas duas últimas aulas. Com ela queríamos falar francês o mais rápido possível para poder viajar e conhecer o mundo e fazer novas amizades. Quem podia já estudava na Aliança Francesa em SJC. Eram aulas de profundo conhecimento que se juntavam às da professora Heloísa Helena, de Filosofia, que nos deixava profundamente perturbados. Eu me sentia voando num tapete persa maravilhoso. Querendo aprofundar os conhecimentos que recebia. Éramos todos apaixonados por elas. Ao final do curso clássico (Área de Humanas), hoje Ensino Médio, um grupo de alunos já estava se aventurando em viver e trabalhar em São Paulo, que, já em meados dos anos 60, nos atraía, como um forte imã. São Paulo era a metrópole! Do trabalho e da cultura. Pólo vital para nossos sonhos. De onde vinha toda nossa força e coragem.
Recentemente vi, na casa de um casal amigo um destes tapetes persas, de suntuosa beleza. Curioso, me aproximei mais. Percebi o quanto de provocativo existia nele. Como num daqueles contos das mil e uma noites.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

LONDRES EM FESTA

Sexta Histórica

O conto de Fadas Real...









29 de Abril 2011,o casamento do século.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

REFLEXÃO

Luto pelas nossas crianças inocentes, agora "Eternos Anjos", arrancadas de forma cruel do lugar onde elas deveriam estar protegidas, e assim tornarem o futuro digno da nação... A escola.








REFLEXÃO

NÃO DEIXE QUE A ROTINA ARRASE SUA VIDA! EXECUTE SUA TAREFA SEMPRE COM AMOR RENOVADO, PORQUE ISTO TRARÁ ALEGRIA A VOCÊ MESMO. A ROTINA CANSA E CORRÓI A ALMA, DESALENTA E DESTRÓI O ENTUSIASMO. RENOVE A CADA MANHÃ SEU ARMAZENAMENTO DE ALEGRIA DE VIVER. AJUDE A TODOS E CUMPRA ALEGREMENTE SUA TAREFA,PARA RECEBER DE VOLTA O BENEFÍCIO DA FELICIDADE DE SEU TRABALHO.


CORDÉIS ENCANTADOS



A Rede Globo de TV estréia, nesta segunda- feira, a sua nova novela das 6 – Cordel Encantado – que já deve ser do conhecimento de todos devido a força da divulgação massiva. Super produção, como é de se esperar, com um elenco estelar. A propósito, tenho guardado, como uma verdadeira relíquia, 10 exemplares da Literatura de Cordel, que comprei, em 1981,na minha primeira viagem a Pernambuco, minha terra. Visitei Caruaru e em sua tradicional feira, comprei os cordéis que estavam pendurados numa das bancas. Como se sabe vende-se de tudo nessas feiras nordestinas. Caruaru também tem o Museu José Conde, autor de vários romances regionais, entre eles, um que me encantou bastante, na minha juventude. “Terra de Caruaru”. Os cordéis que tenho tem os seguintes títulos - Nordeste, Cordel, Repente e Canção, que depois virou filme da cineasta Tânia Quaresma, - A Filha que Matou a Mãe para fugir com um Maloqueiro – ( cuja renda era revertida para a Casa da Criança de Olinda), - A Mulher que matou o Marido de “Xifre” – Os Milagres da Virgem da Conceição – A Moça que “pisou” Santo Antônio no Pilão Pra casar com o boiadeiro – Dona Maria Fulô - Os Últimos Dias de Getúlio Vargas – História da Criminosa Luíza Que Matou Uma criança em Lagoa de Remígio - Tudo na Terra Tem Fim e O Caminho Para o Mobral. A cultura popular se renovando na tela da Globo trará uma oportunidade para que todos entrem em contato com a nossa literatura regional e despertem o gosto em todas as pessoas, principalmente os jovens, para que conheçam o que o Brasil tem de mais rico : o seu folclore. Afinal, como não valorizar algo que é bastante conhecido no exterior e além dos nossos autores populares relembrar aqueles que tornaram possível o conhecimento maior de nossa literatura: Jorge Amado, José Lins do Rêgo, Graciliano Ramos, Rachel de Queiróz, João Guimarães Rosa, Dias Gomes, Ariano Suassuna, João Cabral de Mello Neto e muitos outros. Com certeza ninguém ficará indiferente à novela Cordel Encantado por sua grande contribuição à cultura regionalista brasileira. Vejamos, na seqüência, o material que a Rede Globo preparou para divulgar a novela. Vamos nos encantar um pouco mais e esquecer a rotina nos próximos meses.


ANIVERSÁRIO E CRESCIMENTO
A nossa cidade comemora mais um aniversário (359 anos) com muitas atrações culturais para todos os gostos. E a cidade cresce e se desenvolve em todos os sentidos. Aumenta, por isso mesmo, a responsabilidade de todos, sejam jovens ou adultos. Com otimismo vamos participar desse momento único fazendo crescer também em nossos corações e mentes, a nosso sentido de civilidade e cidadania.Vamos declarar abertamente o nosso amor a Jacareí.Lembrando que Jacareí vai sediar, de 13 a 16 de abril, as fases semifinal e final do 10º Concurso Brasileiro de Canto Maria Callas, que começa dia 9 no Theatro São Pedro, na capital paulista. O evento é uma realização da Fundação Cultural de Jacarehy José Maria de Abreu e da Cia Ópera São Paulo, e faz parte das comemorações do aniversário de 359 anos da cidade. O concurso Maria Callas reúne 60 cantores do Brasil, Argentina, Uruguai e Chile. Mais que um concurso para revelar novos talentos, é uma oportunidade para o público apreciar um show de música erudita, pois todos os candidatos passaram por um rigoroso processo seletivo, que inclui a eliminatória no Theatro São Pedro, comenta a presidente da Fundação Cultural, Sonia Ferraz. Segundo ela, promover um concurso de ópera é contemplar a proposta de valorizar a diversidade cultural. A música erudita sempre tem espaço na nossa agenda, a exemplo de outros gêneros musicais como o rock e o sertanejo, e demais manifestações artísticas como teatro, dança e artes plásticas, completa a presidente. Durante o concurso, cada candidato tem que apresentar seis árias. Serão aceitas ópera, opereta e zarzuela, desde que, conforme o regulamento, sejam cantadas na língua original. Se o candidato escolher Rusalka, de Dvorac, terá de cantá-la em theco. Caso a escolha seja A Noite do Castelo, deverá cantá-la em português, idioma em que foi composta por Carlos Gomes, explica o diretor artístico da Cia Ópera, Paulo Esper.

Maria Callas - Filha de imigrantes gregos, a soprano americana Maria Callas (1923-1977) é considerada pela crítica uma das maiores cantoras de ópera de todos os tempos. Sua carreira ganhou impulso a partir de 1947 ao interpretar Gioconda e a protagonista da ópera Norma (Bellini), em Florença. A partir de 1950, conquista fama internacional como soprano, mas o temperamento considerada intensamente geniosa -- também lhe rende destaques nos jornais, principalmente pelas declarações sobre sua rival, a cantora Renata Tebaldi, e com os administradores dos principais teatros onde atuou. Entretanto, é no final dessa mesma década que sua voz apresenta declínio. Em 1949 casou-se com Giovanni Battista Menegghini, união que duraria dez anos. Após a separação viveu uma forte paixão ao lado do milionário grego Aristoteles Onassis, relacionamento que rendeu notícias sensacionalistas na mídia. Maria Callas faleceu em Paris, vítima de um infarto, aos 53 anos. Seu legado inclui diversas composições, entre elas algumas óperas integrais, das quais várias foram gravadas ao vivo. O júri - Para compor o júri do concurso Maria Callas foram convidados os italianos Giuseppe Sabbatini (tenor), Wally Santarcangello (diretora artística do concurso Ottavio Ziino de Roma e da Associação II Viaggio della Música), Sérgio Segalini (crítico), Vicenzo De Vivo (consultor artístico da Fundação Pergolesi de Jesi, Itália), o francês Richard Martet, redator-chefe da revista Opera Magazine de Paris, e o empresário inglês Robert Gilder.

ANDERSON,UM ENTRE MUITOS PARDAIS...
Tenho um jovem amigo chamado Anderson, que ajuda, com suas idéias e fotos a editar este Blog. Sabe, apesar da pouca idade, muita coisa sobre cinema. Fico só vendo, assistindo de camarote, o seu crescimento. É um caso raro de grande amor pela arte da fotografia e pelas artes em geral. Tem sede de saber. É um daqueles jovens, entusiasmando pela arte e cultura. Vibra vendo fotos antigas de Jacareí e já conhece muita coisa do passado da cidade. É um jovem de valor.

Outro dia, vendo uma foto antiga da praça do Rosário e do seu antigo cinema, reparou, com grande curiosidade o letreiro do filme em cartaz, num dia qualquer dos anos 40. “Nossa, o filme é ‘A Viúva Alegre’, musical com Fred Astaire e Ginger Roger. Deve ter feito muita gente sonhar naquela noite”. Como Anderson, existem muito outros jovens que costumam, não por acaso, se reúnir, de noite, perto da Sala Mário Lago, no Pátio dos Trilhos.

E comungam das mesmas idéias, gostos e sonhos. Eles não usam black tie, mas discutem, polêmicos e alegres,aspectos da política e da cultura atuais,, querendo criar, renovar,amar... Reparem melhor neles quando passarem por lá. Parecem aqueles grupos de pardais barulhentos pousados nos fios, em busca de abrigo e solidariedade. Estão todos querendo uma oportunidade na vida...na cidade que faz mais um aniversário e cresce e se desenvolve.




QUANTAS SAUDADES...
A tecnologia avança rapidamente em todos os campos do conhecimento nos dias de hoje. No da comunicação é visível toda uma grande transformação. Internet é tudo! Conceitos caem por terra. Novos hábitos e costumes deixam poucos rastros para se rever valores que nos eram caros em um passado até recente, levando-se em conta que 30 anos é pouco no calendário dos anos vividos. Nada, contudo, é imutável, seguindo a roda das mudanças. Mas é bom lembrar coisas gratas e ainda inesquecíveis em nossa memória. O liquidificador como novidade em nossas casas. A curiosidade fez com que, num descuido, uma criança, como eu, destampasse o copo e o suco se espalhasse pela cozinha toda, num girar desprevenido do botão. O fogão a gás em substituição ao de querosene, que tinha um cheiro horrível. A TV em preto e branco na época dos “televizinhos”. A gente voltava bocejando prá casa, taaaarrrdddeeee da noite, pois só uma tia, melhor de vida, tinha o aparelho. Todos queriam assistir o Show do Roquete Pinto, na TV Record para ver o radialista esportivo Darcy Reis receber o prêmio. Ou a Orlandina Ferraz, pianista de talento se apresentar na TV Cultura.

Os desfiles das escolas de samba e blocos ainda na praça Conde Frontin, descendo pela rua Barão. O som dos carnavais no Trianon Clube e no Elvira, que enchiam e movimentavam a praça com suas alegres marchinhas. A curiosidade pelos temas das decorações carnavalescas feitas pelo Agabo.O cheiro dos lança perfumes no ar. O sabor da pizza napolitana do Brito, num sábado à noite ou o chope divino no Chado, depois Chabadô e no Gordo. O “Cinemão” de arte, às sextas feiras. As lanchonetes jovens Beco e Bekão onde se amanhecia jogando conversa fora. As primeiras vídeo locadoras.Ah! quantos filmes inesquecíveis que agora podiam ser vistos em casa, sentados em confortáveis poltronas. Os desfiles cívicos de Sete de Setembro que movimentavam praticamente toda a cidade, em seu centro. Os primeiros “Fuscas”, o Bebum, o boliche do sr. Caio Santos, “point” da juventude, na rua do Correio, Os Festivais de música (Fempo, Jaime Nair, Zé Ricardo e seu Som Pop), as primeiras Fapijas organizadas pelo Sindicato Rural. Novidades, modernidades, pionerismo, uma cidade, o seu SOM e FÚRIA no seu cotidiano. Saudades, quantas saudades...

quinta-feira, 31 de março de 2011

Frases: Jessé Souza



A solidão que afaga minha Alma, reflete o que sinto!


Reflexão
Procure descobrir o seu caminho na Vida.
Ninguém é responsável pelo nosso destino, a não ser nós mesmos.
Nós é que temos que descobrir a Estrada, e segui-la com nossos próprios pés.
Desperte para Vida, para a verdadeira vida.
E, se deseja a felicidade, lembre-se:você é o único responsavél pelo seu destino.
Supere as dificuldades, vença os obstáculos e contrua sua vida.

quinta-feira, 24 de março de 2011

O DRAMA DO PROFESSOR “CLARO QUE...” (Baseado em fatos reais)

O professor Rodolfo chegou por aqui em l961. Assumiu as aulas de História no único grande colégio estadual do município pois era efetivo na matéria. Queria reiniciar vida nova e esquecer dramas vividos no passado. Na faixa dos 30 anos logo conquistou a simpatia dos novos colegas e alunos que passaram a admirar seu talento revelado na forma descontraída de dar aulas. Já no primeiro dia letivo conquistou a admiração das classes, principalmente das normalistas e nos cursos clássico e científico. Todos ficaram conhecendo a sua cultura e educação no trato com as pessoas na cidade.
Pelo seu hábito de frisar os assuntos com a expressão “...claro que...” acentuando determinadas alternativas em suas explicações, denotando profundo conhecimento histórico, arrancava gargalhadas nas classes, acentuando as manias de muitos personagens históricos que eram desconhecidos dos alunos. Demolia, muitas vezes, verdades consagradas na história. Quem era na verdade Cleópatra, Napoleão, D. Pedro I, a rainha Vitória, etc. fosse quem fosse? Recheava suas aulas com fatos hilários, tornando atraentes os conteúdos previstos no programa. Não havia quem não elogiasse suas aulas inesquecíveis. “Lá vem o professor ‘Claro Que!’ ”, diziam. E os alunos o recebiam com muitos aplausos.

Como era casado e tinha um casal de filhos pequenos, veio na frente, morou alguns dias numa pensão e depois trouxe a família que tinha ficado em São José, do Rio Preto, sua terra natal. Alugou uma pequena casa e foi se estabelecendo aos poucos, fazendo novas amizades e,comprando,habitualmente, nos fins de semana, exemplar do jornal O Estado de São Paulo, que lia na varanda da casa ouvindo MPB e música clássica. Muitas vezes varava as madrugadas corrigindo provas e trabalhos de pesquisa ouvindo sempre o disco: “Pérolas no Veludo”, para acalmar o espírito. Era rigoroso e exigente na cobrança das provas, redações e pesquisas. É claro que isso revertia apenas para benefício dos próprios alunos.
Alguns professores sabiam do drama vivido pelo professor Rodolfo. Afinal, o acidente foi noticiado nos jornais, revistas, rádios e TVs do país. A comoção tomou conta de todos, na época, 1959. Não era segredo, portanto. Só não se falava muito no assunto. Mas, algumas vezes, todos podiam vê-lo, muito cabisbaixo, triste mesmo, num canto da sala dos professores, no recreio dos alunos, na biblioteca,nos corredores, remoendo lembranças que ele carregou para sempre em sua mente e em seu grande coração.
Voltando de uma excursão a Santos e a São Paulo, onde os alunos ficaram hospedados num fim de semana prolongado, conhecendo a Via Anchieta, o porto, as praias,o Museu do Ipiranga,o Instituto Butantã, o Ibirapuera, o centro financeiro da capital e outros locais, por uma falha técnica um dos dois ônibus onde viajavam 40 alunos bateu na cabeceira da ponte e mergulhou nas águas do Rio Preto, quase chegando na cidade, naquele entardecer de abril. Todos estavam alegres e com muitas novidades para contar. Momento inesquecível na vida daquelas crianças e adolescentes interioranos.

O professor Rodolfo e outros colegas estavam no primeiro ônibus. Pararam logo após ao perceberem o grave acidente. Todos saíram desesperados e gritando. Entretanto nada puderam fazer. Todos morreram afogados nas águas do rio Preto. Naquela época equipes de socorro e resgate eram praticamente inexistentes. Tudo foi feito com muita dificuldade. A cidade cobriu – se de luto e parou para assistir ao enterro coletivo daqueles alunos. Pais e mães ficaram inconsoláveis. Uma tragédia que abalou a todos. Os professores se revezavam para consolar as famílias enlutadas. O professor Rodolfo foi incansável na solidariedade a todos. Não sabia de onde tirar tanta força, chorando copiosamente, junto com os outros. Na quadra do clube estavam, inertes, em seus caixões, colhidos pelos braços implacáveis e inesperados da morte, os seus muito queridos 40 alunos. Só o tempo, correndo célere, pode aos poucos, fazer tudo voltar ao cotidiano normal. Porém, esquecer a tragédia, nunca. Devastou a todos pela sua enorme e implacável fatalidade.
Depois de uma semana, numa segunda – feira, de manhã, as aulas deveriam voltar ao seu ritmo habitual. Às sete horas, tocou-se a sineta e os alunos foram entrando, silenciosamente, pelos corredores da escola de dois andares. Tomando acento nas carteiras de suas classes. Entretanto, o professor Rodolfo, sem ter notado, dirigiu-se justamente à classe do 1º. Científico.
A Classe estava praticamente vazia. E em cada carteira, os alunos restantes, tinham colocado uma rosa vermelha em homenagem aos colegas que morreram. Foi grande o desespero do professor Rodolfo, chorando inconsolável, abraçado pelos colegas e alguns alunos, as cadernetas espalhadas, perdido,no meio da classe,sem chão, sem ar,sem nada, com o coração apertado de tanta tristeza, na primeira grande dor de sua vida. Anos mais tarde, refletiria, que tinha morrido também um pouco dele com aqueles alunos. Uma perda que ficou inesquecível em sua memória, mesmo que tocando a vida pra frente, prá frente. Sempre.

quarta-feira, 23 de março de 2011

COMEÇA O OUTONO – VAMOS VIVER COM SAÚDE E PAZ, SEMPRE AGRADECENDO A DEUS TODAS AS BENÇÃOS RECEBIDAS.

NINGUÉM NASCE FEITO. É EXPERIMENTANDO-NOS NO MUNDO QUE NÓS NOS FAZEMOS – Paulo Freire
FELIZ DE QUEM ENTENDE QUE É PRECISO MUDAR MUITO PARA SER SEMPRE O MESMO – Mário Quintana


NÃO FIQUE REMOENDO AS COISAS DO PASSADO.

FICAR PRESO AO PASSADO NÃO DÁ FUTURO

NÃO SE DEIXE PRENDER POR MÁGOAS E RESSENTIMENTOS

NÃO SE ATORMENTE COM O QUE PASSOU, MESMO QUE RECONHEÇA SEU ERRO

LEVANTE – SE E SIGA EM FRENTE O MAIS RAPIDAMENTE QUE PUDER


FAÇA AS PAZES COM SEUS ADVERSÁRIOS,ENVIE PENSAMENTOS DE SIMPATIA E AMOR.



E TODAS AS MÁGOAS E RESSENTIMENTOS SE AFASTARÃO DE VOCÊ PASSANDO A VIVER FELIZ, RISONHO E SAUDÁVEL